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🔍 Destaques desta edição

🔹 Transparência e sustentabilidade – Empresas se antecipam às exigências da CVM e adotam padrões internacionais de Relatórios de Sustentabilidade.

🔹 Mercado de carbono em expansão – Regulamentação avança, e a COP 30 deve consolidar o Brasil como referência global na negociação de créditos de carbono.

🔹 Infraestrutura energética em debate – O SIN enfrenta desafios para atender setores de alta demanda, como hidrogênio e data centers. ANEEL propõe novas regras para otimizar a rede.

🔹 Crise climática e impactos globais – Apenas 10 países entregaram suas metas climáticas para 2035, e a crise hídrica pode forçar o deslocamento de milhões até 2050.

🏦 Tendências no setor

Adoção de padrões internacionais em Relatórios de Sustentabilidade

Há uma crescente demanda por transparência nas práticas ESG das empresas. A partir de 2026, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exigirá que companhias abertas publiquem relatórios de sustentabilidade seguindo padrões internacionais, como as normas IFRS1 e IFRS 2. Porém, empresas com diferentes organizações societárias também estão adotando essas práticas para alinhar-se às expectativas de investidores e reguladores. Leia mais

Mercado de Carbono na prática

A regulamentação do mercado de carbono em 2024 (Lei 15.042/24) abriu caminho para 2025 ser um ano decisivo na implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Com a realização da COP 30, em novembro deste ano, a expectativa é que o país amplie as oportunidades de negociação de créditos de carbono, tornando o mercado mais estruturado e atraente para investidores internacionais. Leia mais

Sistemas de transmissão e o desafio da transição energética

O Sistema Interligado Nacional (SIN) de linhas de transmissão enfrenta desafios para acomodar as grandes cargas que demandam setores como produção de hidrogênio e data centers. Para atendê-los, é essencial realizar um planejamento cuidadoso para evitar custos excessivos aos consumidores. A ANEEL, por meio da Consulta Pública 23/2024, vem discutindo mudanças nas regras de transmissão para conexão de consumidores, visando equilibrar a viabilidade de novos projetos e a capacidade da rede. É crucial garantir que apenas projetos viáveis obtenham conexão, evitando especulação e reserva indevida de capacidade. Leia mais

📰 Notícias

• Apenas 10 países entregam metas para redução de emissões até 2035

O prazo para que os países apresentem suas metas atualizadas de redução de emissões até 2035 termina nesta segunda-feira, 10 de fevereiro. Até o momento, apenas dez nações, incluindo Brasil, Reino Unido e Estados Unidos, submeteram seus planos, representando menos de 20% das emissões globais. Especialistas apontam que mudanças de liderança e negociações internas dificultam a formulação desses compromissos. O Brasil, anfitrião da COP 30 em Belém, busca protagonismo na agenda climática, incentivando a antecipação das metas de neutralidade de carbono. Saiba mais.

• EUA revogam restrição a canudos de plástico

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto incentivando o uso de canudos de plástico, revertendo políticas anteriores que visavam eliminar plásticos de uso único até 2032. Ele criticou os canudos de papel, afirmando que "não funcionam" e que o plástico "não afeta muito um tubarão". Esta ação faz parte de um movimento mais amplo de seu governo para enfraquecer compromissos ambientais, incluindo a retirada do Acordo de Paris. Especialistas alertam que, sem novos controles, a quantidade de resíduos plásticos no meio ambiente pode aumentar significativamente nas próximas décadas. Saiba mais.

• Crise hídrica pode impulsionar deslocamentos de 32 milhões de pessoas

Um estudo do BCG e da Universidade de Cambridge indica que, até 2050, entre 11 e 32 milhões de pessoas poderão ser deslocadas devido à crise hídrica agravada pelas mudanças climáticas. Eventos como secas e inundações comprometem a disponibilidade de água e alimentos, forçando migrações em busca de recursos essenciais. Regiões como América Latina, Sudeste Asiático, África e Oriente Médio estão entre as mais vulneráveis. O estudo sugere investimentos em infraestrutura verde, reconhecimento do acesso à água como direito humano e uso de tecnologias inovadoras para mitigar esses impactos. Leia mais.

• Finlândia deve aprovar Lei de Economia Circular para substituir Lei de Resíduos

A Finlândia está avançando em sua estratégia de economia circular, planejando substituir a atual Lei de Resíduos por uma nova Lei de Economia Circular. O objetivo é ampliar o foco da gestão de resíduos para incluir todo o ciclo de vida dos produtos, desde o design até a durabilidade e potencial de reutilização. O país almeja atingir uma taxa de reciclagem de 55% até 2025, alinhando-se às metas da União Europeia. Além disso, a Finlândia busca reduzir o uso de matérias-primas não renováveis e duplicar a produtividade dos recursos até 2035. Detalhes.

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