Em 2020 a FEBAB lançou a campanha Bibliotecas que não se calam, que buscou promover as bibliotecas como ambientes democráticos de acesso à leitura e à informação. Recebemos relatos de censuras de várias partes do Brasil, conseguimos delinear uma bibliografia da censura (artigos, livros, teses e dissertações que falam sobre o tema) bem como uma relação das obras mais censuradas. Três anos depois, a graduanda em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Renata Viana, sob orientação do Prof. Enrique Muriel-Torrado, vem com um novo levantamento que atualizará o retrato da censura a livros no país. A pesquisa é aberta ao público, rápida de responder e completamente sigilosa. Espera-se que esse estudo contribua para chamar a atenção das pessoas em geral, em especial dos bibliotecários, ao fato de atos censórios contra livros ainda ocorrerem no país, alguns sendo reportados na mídia jornalística e em redes sociais, o que demonstra uma transgressão aos direitos de acesso à informação e à liberdade intelectual, devendo estes ser resguardados em prol de uma sociedade que acolha o pensamento crítico e plural. |